Desenhistas gaúchos analisam a situação do mercado gaúcho
Émerson Almeida
Estagiário de Jornalismo
Quem vive do desenho está em situação de aperto. O mercado de trabalho para cartunistas, ilustradores, chargistas e para todos aqueles que usam o traço como ganha-pão, tem serviço, mas a remuneração é baixa. "Os artistas que querem trabalhar enfrentam dificuldades e nem sempre conseguem firmar suas carreiras", diz Santiago, chargista do Jornal do Comércio, de Porto Alegre.
Sinovaldo, gerente de Arte do Grupo Editorial Sinos, de Novo Hamburgo, é otimista ao afirmar que tem espaço para o exercício da profissão, entrentanto, concorda com Santiago: "Pagam muito pouco". A falta de reconhecimento do trabalho artístico tem nas novas tecnologias um grande aliado. Antes valia a criatividade e o traço. Hoje, manusear uma ferramenta informatizada de desenho com habilidade tem valor. Para os amantes da história em quadrinhos, foi criado o programa "Poser", que facilita a produção, oferecendo banco de imagens e a possibilidade de criar uma HQ em pouco tempo e sem muito esforço.
Esta análise foi feita em 29 de novembro de 2004. Atualmente, com o advento do Lula, do mensalão, do acordão, da roubalheira geral, pelo menos inspiração não vai faltar.
Tuesday, February 28, 2006
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